No dia 03 do mês de novembro, tivemos o prazer de ver uma linda reportagem da TV Leste falando sobre a equoterapia.

O repórter, assim que viu o Jovânio, se lembrou de quando o viu há 2 anos atrás e ficou surpreso com sua recuperação. Esse é o maior reconhecimento que o trabalho da equo está funcionando e mudando a vida das pessoas…

Segue abaixo a reportagem e o vídeo nós postaremos assim que conseguirmos…

“Terapia com cavalos auxilia no desenvolvimento de

habilidades de pessoas com limitações”

A distância aos poucos se torna proximidade. Cavalo e paciente se conhecem primeiro antes do tratamento inciar. Elcy Shapper, de 52 anos, não tem medo e montou em Sky. Ela está no tratamento há dois anos. Após esse contato, os dois vão para o campo, sempre supervisionados por profissionais da equitação, fisioterapia e psicologia. A aluna tem retardo mental. O que não impede de se equilibrar sozinha e até fazer uma gracinha para a câmera! A equoterapia é feita em pleno contato com a natureza… E a própria natureza, durante a sessão, mandou uma chuva de mansinho. Sem problemas! Basta continuar os exercícios no estábulo. Dona Elcy conta que gosta muito da terapia.

De acordo com Leonardo de Deus, psicólogo, a dona Elcy está mais concentrada e melhorou seu humor.

Depois, foi a vez de Jovânio Manske, de 35 anos. Ele tem paralisia cerebral. A montaria ajuda no equilíbrio e coordenação motora. O aluno fica em pé, levanta uma das mãos. O que parece simples… Foi uma grande conquista de Jovânio. Ele não conseguia fazer esses movimentos antes. A equoterapia o ajuda até em casa nas tarefas simples do dia a dia. O aluno diz que agora consegue montar direito e comer usando o garfo.

O fisioterapeuta Leandro Agostini, fala que Jovânio pode evoluir, praticar a montaria e até participar de uma paraolimpíada.

Desenvolver potencialidades respeitando limites. Lá eles promovem integração social, inclusão. Tudo para que um dia possam colher benefícios físicos, psicológicos, educacionais e sociais. No Brasil, a prática da equoterapia surgiu a partir da década de 80, quando foi criada a Associação Nacional da Equoterapia (ANDE-Brasil). Só nos últimos oito anos é que teve um crescimento significativo.

A equoterapia pode ser considerada como uma terapia educacional. Foi reconhecida como método terapêutico em 1997, pela Conferência Federal de Medicina. Em Teófilo Otoni foi idealizada há cinco anos. Ideia de quatro amigos que trabalham em diferentes áreas. Paulo Roberto Ferreira, conhecido como professor Cebolinha, gosta do que faz. Herdou do avô e do pai a paixão por cavalos. Mas Cebolinha diz que não é qualquer animal que pode ser usado na equoterapia. O professor explica que o cavalo deve ter mais que seis anos, ser castrado e deve ser analisado antes de ser utilizado na terapia.

A proposta de usar a equoterapia como um recurso no tratamento de diversas patologias psíquicas e físicas tem dado resultado. Máximo tem três anos e sete meses e é autista. Os pais reconhecem o quanto ele evoluiu depois que chegou aqui há um ano e meio. A artesã Ana Maria Ziemer afirma que o filho passou a demonstrar uma interação que não demonstrava pelas outras pessoas.

O centro de equoterapia em Teófilo Otoni fica no bairro Ipiranga, no Internato Rural. A ideia é buscar parcerias para atrair o público. Amanda Goulart Agostini, administradora do centro, fala que está sendo desenvolvido um projeto em que a ideia é que empresários adotem uma criança que tenha necessidade do tratamento, mas que não tenha recursos.

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